Âmago
Os insetos vão procurando a luz
Envolvem-na, aquecendo-se
E vão morrendo aos poucos
Suas asas caem
Como as dos anjos caídos daquele céu de plástico
Os poetas são loucos que se alimentam de fantasia
Iludindo com palavras repetidas
Com frases que muitos escreveram de outra forma
Ser poeta é isso
Viver de correntes
Os poetas não têm razão
A única certeza é a do abraço do suicidas
Secos de vida e de luz
Como insetos e anjos caindo
As linhas vão aceitando os versos
Os olhos também e ou ouvidos
Um dia as asas dos santos serão erguidas aos céus.
Só uma certeza debaixo do sol:
A noite vem com se lençol fechar meus olhos
Frio…
19 de dezembro de 2006
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29/06/2006
Quero simplesmente perpetuar o mundo
como se ele pudesse ser controlado pelas mãos de um homem
Quero ter o poder de dissimular e de enganar até a mim mesmo
Quero poder fazer de mim alvo do amor dos outros
Que todos me amem e me leiam
Que todos me cultivem e que nunca me abandonem
Que todos possam me conhecer como eu quero que me conheçam
que eu possa admirar os gostos alheios
O mundo prossegue no tédio vadiagem prossegue
desejo
álcool
internet
masturbação
poesia
filosofia
amigos
Quarta-feira , 25 de Outubro de 2006
Me deixe caminhar em sua pele
A Priscila
Sem você eu não sei ser eu
Você me leva à minha infância
E me faz navegar em um mar de pureza
Eu reinicio minha vida quando estou com você
Venha e me leve em seus braços
Você é minha senhorita perfeita
Minha deusa pura
Minha flor de pessegueiro
Você é a calma da minha vida
Sem você eu não tenho dia
Você me traz luz
Eu morro sem você
É por isso que me vêem tristes
Você é a única na minha vida.
O último dia de minha vida
O último dia de minha vida
Será quando você vinher
e abraçar meu corpo
Você verá que eu sou só seu
Eu irei feliz aos seus braços
Você que eu sempre quis
Sempre com saudade de vecê
Amo tanto você
que cada dia era uma tortura
Saber que estou vivo demais para mim
Abrace meu corpo
Beije minha pele
Corra minha mente
Não me deixe só
Morte
Vem para mim
Vem